Jucemg doa móveis e livros para Polícias Militar, Civil e Iepha

Publicado em: 3 de Julho de 2020, há 3 anos.

A Junta Comercial de Minas Gerais promoveu nos últimos dias a doação de cerca de 650 móveis e outros utensílios para as Polícias Militar e Civil de Minas Gerais e o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha). Entre os itens doados, estão mesas, cadeiras, armários, estantes, arquivos, sofás, frigobar, impressoras e até um piano, que foi destinado ao Iepha, que recebeu um total de 65 itens. Já a PMMG recebeu 181 e a Polícia Civil 403. Todos os itens estão avaliados em torno de R$ 450 mil.

A doação de mobiliário para as Polícias Militar e Civil tem contribuído para a reestruturação interna das instituições devido a escassez de recursos financeiros vivenciada pelo Estado para aquisição de material. A maioria dos bens foi doada para os municípios de Santa Luzia e Sabará. No caso de Sabará os equipamentos irão ajudar na reposição do mobiliário perdido em decorrência das últimas chuvas e enchentes naquela cidade.

Para o Delegado Geral de Polícia Civil e chefe da Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) de Santa Luzia, Vicente Ferreira Guilherme, a doação dos móveis está sendo fundamental para oferecer mais conforto para os usuários e servidores daquela unidade do Detran. Segundo ele, o mobiliário antigo já estava deteriorado e o Estado não tinha recursos para fazer a reforma necessária.

Outro órgão também beneficiado com as doações da Jucemg é a Secretaria do Estado de Justiça e Segurança Pública, por meio da Diretoria de Ensino e Profissionalização. A Jucemg doou 3,8 mil livros que  abrangem  áreas técnicas, como direito, administração, contabilidade, informática e psicologia, além de obras da literatura brasileira e estrangeira, como livros de poesias, contos, romances, além de enciclopédias, dicionários e periódicos.

Todos os livros serão encaminhados para o Projeto de Remição pela Leitura, de várias unidades prisionais, entre elas a Penitenciária Estevão Pinto, no bairro Horto, em Belo Horizonte. Este projeto permite ao preso a redução da pena por meio do estudo. A Diretora de Ensino e Profissionalização da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública, Bruna Aguiar Maciel, considera de extrema importância esta doação da Jucemg no incentivo dos projetos de leitura no sistema prisional. Segundo ela, “especialmente neste momento de pandemia, com muitas ações suspensas entre os presos para minimizar riscos de contágio, a leitura é um excelente caminho para a distração, saída do ócio e para levar cultura e conhecimento para dentro das unidades”.

O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico, que voltará a funcionar em seu prédio de origem na praça da Liberdade, denominada Casa do Patrimônio, foi contemplado com móveis rústicos e antiguidades que combinam com as características do prédio tombado. Alguns móveis serão usados pelos servidores e outros irão fazer parte do acervo dos bens "antigos" e com valor histórico que ficarão expostos para os visitantes.

O gerente de Logística, Manutenção e Modernização Institucional do Iepha, Edwilson Martins, diz que a doação veio em um momento oportuno já que, segundo ele, o Instituto não possui recursos para aquisição de bens móveis. Ele também destaca o valor histórico dos móveis doados que “são peças únicas e de fabricação antiga, que irão enriquecer o patrimônio histórico da instituição”.

A Jucemg também contribuiu para a montagem do Hospital de Campanha no Expominas. Foram doados fornos de microondas (2), frigobares (5), armários e estantes para escritório (9). Esses equipamentos estão integrados ao mobiliário e vão contribuir para que o Hospital de Campanha no Expominas possa oferecer mais conforto e estrutura de trabalho aos profissionais de saúde que atuarão no atendimento dos pacientes que forem encaminhados para aquela unidade.

Ao assumir a presidência da Junta Comercial do Estado de Minas Gerais, em fevereiro de 2019, Bruno Selmi Dei Falci recebeu do governador Romeu Zema a determinação de simplificar, baratear e desburocratizar os processos da instituição. Estes três pilares foram estabelecidos como metas principais da nova gestão e as ações adotadas neste período comprovam a determinação na entrega para o governo do Estado e, principalmente, para a população mineira de medidas que resultam na redução de custos e no aumento da eficiência dos serviços prestados. 

A sede da Jucemg, na capital, que ocupava 14 andares, passará a ocupar 8 andares, com um melhor aproveitamento dos espaços e de todas as salas. O atendimento presencial nos escritórios do interior também foi substituído pelo atendimento virtual, o que resultou mais agilidade e menos burocracia na prestação deste serviço.

A Jucemg irá ainda alienar sete imóveis, sendo cinco no interior (Uberlândia, Governador Valadares, Monte Claros, Varginha e Juiz de Fora) e os dois prédios da antiga sede, na avenida Santos Dumont, em Belo Horizonte. Em relação aos imóveis da capital mineira, a Jucemg já está finalizando a instrução do processo de alienação na modalidade Concorrência. Para os demais imóveis, aguarda a aprovação de Lei Autorizativa, cujo projeto estará em breve tramitando na Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

O corte de despesas, que se tornou urgente diante da crise fiscal enfrentada pelo Estado, permitiu também investimentos principalmente na área de tecnologia, com a simplificação e a desburocratização do atendimento aos cidadãos. O resultado destas ações foi a redução de despesas de 15% em 2019 em comparação com 2018. Já nos cinco primeiros meses deste ano a redução foi de 9,87% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Publicado em: 3 de Julho de 2020, há 3 anos.