Empresários e contadores de Bom Despacho conhecem os serviços da Jucemg | Minas Fácil

Publicado em: 1 de Junho de 2012, há 12 anos.

Contadores em grande parte e empresários de Bom Despacho tiveram a oportunidade de conhecer os serviços da Jucemg | Minas Fácil pela palestra “Registro Empresarial – Conhecendo o serviço Minas Fácil”, além de orientações sobre empreendedorismo pelo Sebrae MG, na Associação Empresarial de Bom Despacho e Moema - Acibom, na última quarta-feira, 30 de maio. A apresentação faz parte das atividades dos Arranjos Produtivos de Capacitação – APC, promovidos pela Escola Permanente da Junta Comercial, que visam orientar, por meio de cartilhas e palestras, sobre os serviços de registro, formalização e gestão de empresas.


O Analista de Gestão e Registro Empresarial, Vinícius Mourão apresentou a Junta Comercial e seus processos que objetivam fomentar, facilitar e simplificar o registro de abertura de empresas e contribuir “com a geração de riqueza e trabalho em Minas”. Vinícius destacou o Minas Fácil como um ambiente favorável para agilizar e desburocratizar a abertura de novos negócios e, na oportunidade, mostrou as quatro etapas para abrir um empreendimento, entre elas a Consulta de Viabilidade, que evita a duplicidade de nomes, e o Módulo Integrador, responsável pela integração de dados de todos os órgãos envolvidos para a geração dos documentos.


Ao destacar os benefícios de abertura simplificada de empresas, Mourão apresentou, para os contadores, as vantagens que passam a contar, como a eliminação de deslocamentos aos órgãos, maior controle sobre o andamento dos processos, melhor serviço prestado aos clientes, assim como maior acessibilidade aos serviços da Junta. Vinícius reforçou, que desde dezembro de 2011, data que a unidade entrou em funcionamento em Bom Despacho, todos os serviços podem ser feitos na cidade, não havendo necessidade dos contadores deslocarem para outros municípios.
 

Na oportunidade, Vinícius ainda explanou sobre a Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli) no que chamou de “grande novidade do ano”, que entrou em vigor no dia 9 de janeiro de 2012. Conforme previsto pela lei, o titular da Eireli detém a totalidade do capital social do negócio, devidamente integralizado. Esse capital deve corresponder a pelo menos 100 vezes o valor do maior salário mínimo vigente, ou seja, R$ 62.200. No caso da Eireli, apenas o patrimônio social da empresa responde pelas dívidas do negócio, assim como acontece com as sociedades limitadas, mas sem a necessidade de contar com os chamados “sócios de fachada”.
 

No fim da apresentação, Vinícius ainda mostrou o tempo médio de abertura de empresas em Minas Gerais e comentou que a meta é de nove dias pela Jucemg. Em Bom Despacho, há 1.868 empresas ativas e, em média, 21 empresas são abertas por mês na cidade, sendo a maior parte de comércio varejista de vestuário e acessórios. Para Mourão, a parceria entre a Jucemg e as prefeituras tem contribuído para a instalação das unidades no interior do Estado. “O Minas Fácil cria um ambiente favorável para abertura de empresas em Minas. Espero que tenham uma boa experiência”, desejou.


Vice-presidente da Acibom, Ronaldo Gontijo destacou que o Minas Fácil é uma realidade agora em Bom Despacho e trata-se de mais uma “ferramenta para agilizar os serviços de abertura de empresa”, além da parceria do Sebrae, que ajuda a orientar o empreendedor da cidade. Gontijo parabenizou a inciativa do evento na Associação que, para ele, é um “espaço das empresas, com apoio da CDL e da Associação Comercial. “É um encontro para esclarecer dúvidas e trazer mais informações”, disse. Ao ressaltar a parceria do Sebrae e da Junta Comercial, o vice-presidente pontuou as ações da Acibom em promover cursos de capacitação na sede e ressaltou a importância do contador que, segundo ele, “é o primeiro orientador da empresa”.


Pelo Sebrae, a consultora Beatriz de Carvalho explanou sobre as orientações da cartilha Abri minha empresa. E agora? Ela considerou a palestra como “um momento para trocar ideias, bater um papo e estreitar caminhos”. A consultadora explicou, para os contadores e empresários, que a missão do Sebrae é promover a competitividade e o desenvolvimento sustentável das micro e pequenas empresa e fomentar o empreendedorismo. “O Sebrae é acessível e queremos fomentar o empresariado para ser mais competitivo”, esclareceu. Beatriz mostrou que 99% das empresas brasileiras são MPEs e isso representa uma parcela de 20% do PIB nacional. Outros dados apresentados foram o número de empresas informais no país. Beatriz chamou atenção que, atualmente, 11,5milhões de negócios estão na informalidade e 13,8milhões de empregados não são registrados.


O empresariado presente ainda teve a oportunidade de receber orientações sobre técnicas de gestão, entre elas de planejamento, vendas, concorrência, custos, situação financeira, preço de vendas e controle. Para Beatriz, o empresário tem que se capacitar para transformar a empresa em negócio competitivo. A consultora deixou um recado para os empreendedores que é preciso antecipar o futuro e ter planejamento e estratégias bem definidas antes de abrir uma empresa. Para ela, a maior parte do fracasso dos negócios deve-se a falta de gestão e capacitação do empreendedor. “O empresário tem que deixar de ser amador para ser um profissional e tomar atitudes, métodos e procedimentos”, orientou.
 

Na última semana de maio, a Jucemg também realizou os APCs nas cidades de Formiga (29/05) e Piumhí (31/05) e as atividades vão continuar no mês de junho por diversos municípios mineiros.
 

Publicado em: 1 de Junho de 2012, há 12 anos.